A gig economy, ou economia de pequenos trabalhos, é um modelo de negócios em que os serviços são prestados por meio de contratos de curto prazo. Esse modelo se popularizou com a proliferação de plataformas digitais que facilitam a conexão entre prestadores e clientes.
A relação da gig economy com o RH é complexa. Por um lado, as empresas podem se beneficiar da flexibilidade e da agilidade que esse modelo oferece. Por outro lado, o crescente número de trabalhadores autônomos pode representar uma ameaça às políticas tradicionais de RH, como a estabilidade no emprego e os benefícios sociais.
Neste artigo, vamos abordar o que é gig economy e qual a sua relação com o RH. 👇
Tópicos deste artigo
O que é gig economy?
Gig economy é um termo utilizado para descrever um tipo de economia baseada em trabalhos temporários, freelancers e trabalhos independentes.
Nela, as pessoas geralmente trabalham em tempo parcial ou como autônomos, ao invés de empregos tradicionais de período integral. É um modelo de trabalho que permite às pessoas se ocuparem com projetos específicos, flexíveis e temporários.
Geralmente são oferecidos por meio de plataformas online, que facilitam a conexão entre empregador e empregado. Como aplicativos de entrega de comida, serviços de transporte como Uber, ou sites de freelancers, como o 99Jobs.

A relação da gig economy com o RH
A gig economy tem um grande impacto no mundo dos recursos humanos, pois ela oferece uma nova forma de contratação de profissionais. As empresas podem recorrer a trabalhadores independentes para realizar trabalhos específicos ou projetos.
Isso permite que as empresas reduzam seus custos fixos, como salários, benefícios e impostos. Além de contratem pessoas com habilidades específicas apenas quando necessário.
Dentro da área de RH, ela oferece às empresas uma oportunidade de melhorar o recrutamento, aumentar a oferta de talentos e melhorar as condições de trabalho de seus funcionários.
Além disso, acordos podem ser estabelecidos para contratar profissionais de todas as partes do mundo. O que ajuda as empresas a alcançar e contratar as melhores habilidades possíveis.
Em resumo, a gig economy tem impactado o setor de RH de diversas maneiras. Exigindo a criação de novas estratégias e políticas para gerenciar e integrar os trabalhadores temporários às empresas de forma efetiva e legal.
Como a gig economy está afetando os trabalhadores?
A gig economy está em crescimento em todo o mundo, impulsionada pela tecnologia e pela crescente demanda por trabalhos flexíveis.
Para os profissionais, esse modelo pode oferecer mais flexibilidade e autonomia em relação ao trabalho. Permitindo que gerenciem seus próprios horários e escolham os projetos que desejam realizar.
No entanto, isso também pode trazer alguns tipos de insegurança, já que os trabalhadores independentes não têm a garantia de um fluxo de trabalho constante.
⚠️ Alguns estudos também sugerem que a natureza precária e temporária desses trabalhos pode levar a uma maior pressão para trabalhar mais horas e aceitar trabalhos com remuneração insuficiente.
As vantagens e desvantagens para os profissionais
VANTAGENS
✨ Flexibilidade
Poder escolher quando, por quanto tempo deseja trabalhar e na maioria das vezes, poder escolher de onde trabalhar.
✨ Maior autonomia
O colaborador tem mais controle sobre o seu trabalho e pode escolher os projetos nos quais deseja trabalhar, de acordo com habilidades e interesses.
✨ Acesso à oportunidades
É possível se candidatar à vagas por todo o mundo e achar trabalhos que se adequem ao seu estilo de vida.
✨ Grande potencial de ganhos
O profissional têm um potencial de ganho maior do que em um emprego tradicional, já que pode negociar valores e trabalhar em mais de um projeto ao mesmo tempo.
DESVANTAGENS
💥 Falta de benefícios
Na maioria das vezes não possuem benefícios como plano de saúde, férias remuneradas, 13º salário, saldo de auxílio.
💥 Insegurança financeira
O trabalhador pode não ter uma renda fixa e pode enfrentar períodos sem trabalho.
💥 Ausência de estabilidade
O colaborador pode ser dispensado em qualquer momento, sem aviso prévio.
💥 Carga de trabalho excessiva
Muitos colaboradores trabalham mais horas do que em um emprego tradicional para conseguir uma renda suficiente.
💥 Competição intensa
Alguns desses trabalhos podem ter uma grande variedade de mão de obra, assim fica difícil se destacar no meio de tanta gente.
O papel do RH
Essa nova forma de trabalho exige que as empresas desenvolvam novas estratégias para gerenciar e integrar os trabalhadores temporários ao ambiente corporativo. Isso inclui a criação de políticas e processos para seleção, recrutamento, treinamento e gerenciamento de desempenho desses trabalhadores.
Além disso, o RH também precisa lidar com as questões legais e regulatórias relacionadas à contratação de trabalhadores independentes. É necessário definir critérios para classificação desses profissionais, a fim de garantir que não sejam considerados empregados – o que implicaria em obrigações trabalhistas e previdenciárias para a empresa.
⚡️ As empresas precisam garantir que os trabalhadores independentes estejam em conformidade com as leis trabalhistas locais. Eles devem receber um tratamento justo e ético.
É importante que o RH esteja preparado para lidar com mudanças na dinâmica do trabalho e expectativas dos trabalhadores. Isso inclui a criação de políticas flexíveis que permitam aos funcionários trabalhar de forma remota ou em horários flexíveis, por exemplo.
Qual desafio?
Para os departamentos de RH, a gig economy apresenta novos desafios. A necessidade de criar ações de atração e retenção de talentos diferentes das utilizadas para os funcionários em tempo integral, é o maior deles.
Dessa forma as empresas precisam trabalhar cada vez mais o employer branding para atrair os melhores candidatos. E investir melhor em incentivos para reter esse pessoal e criar um sentimento de pertencimento e lealdade.
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