People analytics: entenda o que é e como aplicar em sua equipe

Você já sonhou em ter uma gestão de recursos humanos mais otimizada e ter uma forma de mensurar e analisar métricas como o comportamento dos colaboradores para melhorar e revolucionar o funcionamento da sua empresa? Uma das técnicas amplamente utilizadas para esse fim é a people analytics.

Saiba o que é o people analytics e como funciona a gestão de RH. | Foto: Freepik.

O que é people analytics?

A people analytics é um dos métodos que vem mudando o campo da gestão de pessoas e a forma como as empresas abordam essa disciplina.

Como o nome sugere, analisa pessoas, ou melhor, dados sobre pessoas em uma organização.

O big data nasceu dessa necessidade. Todas as ações feitas na internet hoje – pesquisar sites, canais de TV que você assiste, episódios da Netflix que você gosta, pesquisa de preços de produtos – são armazenadas.

A Inteligência de Mercado (BI – Business Intelligence) utiliza essas informações para gerar novos negócios e novos produtos para os consumidores.

O people analytics tem o mesmo conceito e só é aplicável no campo da gestão de pessoas, portanto identifique comportamentos, preferências e lacunas no desenvolvimento de habilidades para maximizar a gestão de pessoas, reduzir a rotatividade, atrair e reter profissionais qualificados, além de aumentar o engajamento e a produtividade dos funcionários.

Qual é a vantagem de fazer people analytics?

As empresas podem obter enormes ganhos na implementação da people analytics.

Talvez o mais importante seja encontrar a melhor forma de gerir pessoas e acelerar a evolução dos indivíduos para prestar mais e melhor serviço.

A teoria sugere que os dados podem ser utilizados de diferentes formas nos processos de RH, ou seja, essa abordagem pode ser implementada em todos os subsistemas de RH.

No recrutamento e seleção, ele ajuda a definir o perfil que mais combina com a vaga e a cultura organizacional.

No treinamento e desenvolvimento, ajuda a identificar quais competências devem ser desenvolvidas individual e coletivamente.

Na área de benefícios, é possível definir qual tipo de plano de saúde ou odontológico é mais atrativo para os colaboradores com base em informações como estado civil, número de filhos, idade dos filhos, entre outros.

As ações de qualidade de vida devem levar em consideração pontos importantes como idade, peso, altura, capacidade para determinadas atividades físicas e preferências alimentares.

Identificar, adquirir, armazenar, analisar e utilizar uma gama de informações e dados pessoais por meio de análise objetiva é um poderoso validador para decisões futuras a serem consideradas.

Para se basear em elementos reais, há uma tendência comum de apresentar alternativas precisas.

Como implementar people analytics em sua empresa?

Uma pergunta a ser feita é: sua empresa está pronta para implementar a people analytics? Pode ser, pode não ser.

Em seguida, analisaremos mais de perto os desafios que essa abordagem pode criar para esclarecer dúvidas.

Entender o momento em que uma empresa está é um bom começo. Faça um “instantâneo” do seu processo de RH.

Como sua empresa está atualmente tomando decisões sobre gestão de pessoas? Por que essa é a forma de escolha? Há quanto tempo você usa o mesmo método?

Que resultado traz? Quanto tempo e custo (em termos monetários) e esforço eles incorreram?

À medida que as hierarquias mudam, equipes extremamente enxutas, as atividades dos profissionais desarticulados são absorvidas pelos que ficam e novas demandas vão surgindo, torna-se valioso repensar a forma como o trabalho é feito.

A mudança é duramente conquistada e a resistência vem de todas as direções.

Por um lado, se os processos implementados até agora são suficientes para as necessidades da organização, o conselho quer entender como e por que ela precisa mudar. Por outro lado, gestores que já acreditam que a mudança vem com mais “trabalho”.

E há funcionários que nem sempre querem sair da zona de conforto, mesmo percebendo que há espaço para novas práticas.

Vamos a alguns passos para a implementação:

1. Estabeleça métricas que façam sentido para sua organização

Identifique os pontos a serem observados e quais métricas serão usadas para monitorar os resultados.

2. Planeje ações e projetos a serem monitorados

Na primeira análise, muitos projetos podem ter a mesma importância e necessidades de monitoramento.

No entanto, no início da implantação, o ideal é priorizar até cinco projetos ou ações para garantir que as informações sejam compatíveis com as necessidades da organização.

3. Defina os dados a serem coletados

Definir métricas não faz sentido se você não tiver dados em mãos.

Todos os envolvidos, sejam funcionários, gestores ou áreas técnicas, devem estar envolvidos nesta etapa para que, após definir como os dados são coletados, não haja problema com a forma como as informações são capturadas.

4. Pesquise as ferramentas do mercado adequadas para o seu negócio e tamanho da empresa

Existem muitos sistemas excelentes no mercado, mas, por melhor que seja, nem sempre é o que sua organização precisa.

Analise os prós e contras, custos e benefícios, e peça a opinião de potenciais usuários da ferramenta. Assim, você terá diferentes pontos de vista e argumentos para escolher um deles e vender a ideia para a diretoria.

5. Comunique-se amplamente sobre a implementação do projeto

Envolver a gestão e a comunicação interna na promoção deste novo programa.

Quando cada organização percebe que algo diferente está para acontecer, é melhor por meios corporativos do que pela proverbial “transmissão de peão” que pode distorcer e comprometer o sucesso do programa.

6. Desenvolva cuidadosamente um plano de implantação

Ao implementar um novo sistema, é melhor começar com processos mais simples e equipes menores, como testes.

As áreas que precisam desenvolver certas competências podem ser um bom ponto de partida.

Assim, fica mais fácil observar os pontos positivos da ferramenta e o que precisa ser reavaliado para expandi-la para todos os setores.

7. Monitore as ações implementadas

Verifique o andamento da operação para determinar se a execução ocorreu conforme o esperado.

Lembre-se de que nem sempre há espaço para imprecisões nas informações, pois o objetivo principal do People Analytics é fornecer dados para a tomada de decisões estratégicas na gestão de pessoas.

A Benê te ajuda

Agora que já falamos sobre people analytics, você sabe o que são benefícios flexíveis? Eles podem auxiliar e muito o setor de recursos humanos de sua empresa. Visite o site da Benê para conhecer o cartão de benefícios que eles oferecem e como implementar no seu negócio!

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