A gig economy, ou economia de pequenos trabalhos, é um modelo de negócios em que os serviços são prestados por meio de contratos de curto prazo. Esse modelo se popularizou com a proliferação de plataformas digitais que facilitam a conexão entre prestadores e clientes.
A relação da gig economy com o RH é complexa. Por um lado, as empresas podem se beneficiar da flexibilidade e da agilidade que esse modelo oferece. Por outro lado, o crescente número de trabalhadores autônomos pode representar uma ameaça às políticas tradicionais de RH, como a estabilidade no emprego e os benefícios sociais.
Neste artigo, vamos abordar o que é gig economy e qual a sua relação com o RH.
O que é gig economy?
Gig economy é um termo utilizado para descrever um tipo de economia baseada em trabalhos temporários, freelancers e trabalhos independentes.
Nela, as pessoas geralmente trabalham em tempo parcial ou como autônomos, ao invés de empregos tradicionais de período integral. É um modelo de trabalho que permite às pessoas se ocuparem com projetos específicos, flexíveis e temporários.
Geralmente são oferecidos por meio de plataformas online, que facilitam a conexão entre empregador e empregado. Como aplicativos de entrega de comida, serviços de transporte como Uber, ou sites de freelancers, como o 99Jobs.
A relação da gig economy com o RH
A gig economy tem um grande impacto no mundo dos recursos humanos, pois ela oferece uma nova forma de contratação de profissionais. As empresas podem recorrer a trabalhadores independentes para realizar trabalhos específicos ou projetos.
Isso permite que as empresas reduzam seus custos fixos, como salários, benefícios e impostos. Além de contratem pessoas com habilidades específicas apenas quando necessário.
Dentro da área de RH, ela oferece às empresas uma oportunidade de melhorar o recrutamento, aumentar a oferta de talentos e melhorar as condições de trabalho de seus funcionários.
Além disso, acordos podem ser estabelecidos para contratar profissionais de todas as partes do mundo. O que ajuda as empresas a alcançar e contratar as melhores habilidades possíveis.
Em resumo, a gig economy tem impactado o setor de RH de diversas maneiras. Exigindo a criação de novas estratégias e políticas para gerenciar e integrar os trabalhadores temporários às empresas de forma efetiva e legal.
Como a gig economy está afetando os trabalhadores?
A gig economy está em crescimento em todo o mundo, impulsionada pela tecnologia e pela crescente demanda por trabalhos flexíveis.
Para os profissionais, esse modelo pode oferecer mais flexibilidade e autonomia em relação ao trabalho. Permitindo que gerenciem seus próprios horários e escolham os projetos que desejam realizar.
No entanto, isso também pode trazer alguns tipos de insegurança, já que os trabalhadores independentes não têm a garantia de um fluxo de trabalho constante.
⚠️ Alguns estudos também sugerem que a natureza precária e temporária desses trabalhos pode levar a uma maior pressão para trabalhar mais horas e aceitar trabalhos com remuneração insuficiente.
As vantagens e desvantagens para os profissionais
VANTAGENS
✨ Flexibilidade
Poder escolher quando, por quanto tempo deseja trabalhar e na maioria das vezes, poder escolher de onde trabalhar.
✨ Maior autonomia
O colaborador tem mais controle sobre o seu trabalho e pode escolher os projetos nos quais deseja trabalhar, de acordo com habilidades e interesses.
✨ Acesso à oportunidades
É possível se candidatar à vagas por todo o mundo e achar trabalhos que se adequem ao seu estilo de vida.
✨ Grande potencial de ganhos
O profissional têm um potencial de ganho maior do que em um emprego tradicional, já que pode negociar valores e trabalhar em mais de um projeto ao mesmo tempo.
DESVANTAGENS
Falta de benefícios
Na maioria das vezes não possuem benefícios como plano de saúde, férias remuneradas, 13º salário, saldo de auxílio.
Insegurança financeira
O trabalhador pode não ter uma renda fixa e pode enfrentar períodos sem trabalho.
Ausência de estabilidade
O colaborador pode ser dispensado em qualquer momento, sem aviso prévio.
Carga de trabalho excessiva
Muitos colaboradores trabalham mais horas do que em um emprego tradicional para conseguir uma renda suficiente.
Competição intensa
Alguns desses trabalhos podem ter uma grande variedade de mão de obra, assim fica difícil se destacar no meio de tanta gente.
O papel do RH
Essa nova forma de trabalho exige que as empresas desenvolvam novas estratégias para gerenciar e integrar os trabalhadores temporários ao ambiente corporativo. Isso inclui a criação de políticas e processos para seleção, recrutamento, treinamento e gerenciamento de desempenho desses trabalhadores.
Além disso, o RH também precisa lidar com as questões legais e regulatórias relacionadas à contratação de trabalhadores independentes. É necessário definir critérios para classificação desses profissionais, a fim de garantir que não sejam considerados empregados – o que implicaria em obrigações trabalhistas e previdenciárias para a empresa.
⚡️ As empresas precisam garantir que os trabalhadores independentes estejam em conformidade com as leis trabalhistas locais. Eles devem receber um tratamento justo e ético.
É importante que o RH esteja preparado para lidar com mudanças na dinâmica do trabalho e expectativas dos trabalhadores. Isso inclui a criação de políticas flexíveis que permitam aos funcionários trabalhar de forma remota ou em horários flexíveis, por exemplo.
Qual desafio?
Para os departamentos de RH, a gig economy apresenta novos desafios. A necessidade de criar ações de atração e retenção de talentos diferentes das utilizadas para os funcionários em tempo integral, é o maior deles.
Dessa forma as empresas precisam trabalhar cada vez mais o employer branding para atrair os melhores candidatos. E investir melhor em incentivos para reter esse pessoal e criar um sentimento de pertencimento e lealdade.
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